sábado, 2 de abril de 2011

As trutas do Paiva

O Rio Paiva é um dos melhores rios truteiros de Portugal.
Este rio tem como principais características:
- Um caudal magnífico;
- Paisagens selvagens;
- Correntes fortes;
- Água oxigenada;
- Margens empedradas.
Todas estas características fazem deste rio o habitat perfeito para as trutas fário.
É da opinião geral dos pescadores que aqui pescam que existem trutas fário de grandes dimensões e , às vezes, são pescadas por algum afortunado pescador.
A densidade populacional deste peixe, neste rio, é bastante razoável devido, sobretudo, à enorme quantidade de comida, nomeadamente, as larvas que se encontram nas diversas correntes, debaixo das pedras. Quando se dá a eclosão destas larvas, principalmente larvas de efémeras, os insectos que sobrevoam o rio são tantos e em tamanha densidade que parecem nuvens. Claro está que as trutas fazem autênticos banquetes nestas alturas.


in, http://a-pesca-desportiva.blogspot.com/2010/03/as-trutas-do-rio-paiva.html

Rio Paiva

Paiva, rio inconstante de leito pedregoso e recurvado, típico curso de água de montanha que ora nos mostra o seu lado rebelde de águas bravas, ora desliza mansamente em trechos ídilicos. As grandes variações sazonais de caudal do rio, a estreiteza e o acentuado desnível do seu leito provocam, em muitos sítios, o aparecimento de rápidos, que fazem as delícias dos apreciadores de desportos aquáticos radicais, os quais consideram o Paiva, muito justamente, um dos melhores locais do país para a prática das suas actividades.

O rio Paiva está rodeado, em significativa parte do seu percurso, por uma frondosa e luxuriante galeria vegetal, que alberga ecossistemas diversificados e de grande importância. A faceta selvagem e agitada que tornou o Paiva conhecido, por vezes dá lugar a uma completa transfiguração do seu carácter, quando o rio atravessa zonas de mosaico agrícola. Surgem aqui as pequenas aldeias ribeirinhas, criadas em estrita sintonia com o rio.

O segundo percurso tem como objectivo dar a conhecer ao viajante um pouco deste rio, o menos poluído da Europa, mostrando as suas magníficas paisagens e os seus povos, com as suas igrejas e capelas.

in, http://sweet.ua.pt/~a31785/Rio%20Paiva.htm

Juiz de Barrelas

Local onde foi proferida a sentença
O Juiz de Barrelas é uma das figuras mais populares da história deste concelho. Hei-lo aqui descrito pelo alunos do 6ºB (ano lectivo 2007/2008):
A lenda refere-se à mais célebre sentença do juiz de Barrelas, de Vila Nova de Paiva. Pois na aldeia de Barrelas havia uma tal Teresinha, casadoira, com farto dote dado pelo pai, Ti Mingocho. A rapariga, ainda que bem intencionada era um tanto toleirona ou ingénua. Assim, acabou por ficar quase a sucumbir ao palavreado de um da terra que se lhe aproximou por absoluto interesse. Por sorte a Teresinha apercebeu-se a tempo do risco que estava a correr e acabou com aquele namoro com o Zé Queiroga. E voltou-se para o José Solano, seu amigo de infância, por quem acabaria por se apaixonar de verdade. E casaram.

Zé Queiroga, fingindo-se indiferente ao resultado daquilo tudo, fez-se até amigo de José Solano. Mas, lá no fundo, engendrava uma vingança, mas não conseguia dar-lhe saída.

E a oportunidade surgiu-lhe quando menos contava. Certa madrugada, José Solano estava deitado com a mulher quando lhe sobreveio uma fortíssima dor de dentes. O remédio na época eram bochechos de aguardente e ele saltou da cama e foi à taberna da esquina. Enquanto bochechava, jogavam às cartas o Zé Queiroga e outros amigos. Então este ergueu-se e pediu ao Solano que o substituísse no jogo só enquanto ele ia num instante a casa por qualquer motivo, acrescentava que aquilo até o poderia distrair. E saiu disparado a casa do Solano, entrando-lhe na cama e metendo-se-lhe com a mulher. A dor de dentes fingida serviu de pretexto para não haver palavras. Ela só lhe disse que estava gelado. Assim como entrou, saiu, indo libertar o Solano ao jogo.

Este chegou a casa, e a mulher estranhou que ele não se lembrasse de já lá ter estado com ela. Concordaram que ela teria sonhado. Porém, no Carnaval seguinte, nas pulhas o Queiroga cantou sob a janela do Solano: Já dormi na tua cama/Já enxovalhei o teu brio/ Lembras-te quando disseste/ Ai Jesus que vens tão frio! E o casal percebeu o que se passara. O Solano arranjou maneira de, num duelo, matar o Queiroga. A tal assistiu, oculto, o juiz, que nada disse. Porém, os da banda do Queiroga arranjaram testemunhas falsas e inculparam outro da terra, que odiavam. O juiz não se queria descobrir e o julgamento fez-se. Solano, entretanto, confessara-se ao juiz, que o mandou calar, que só lhe aceitaria a confissão se preciso fosse, pois achava que ele lavara a sua honra com dignidade.

E eram tortuosas e poderosas as falsas testemunhas de acusação contra o réu inocente, que o juiz não teve alternativa e ditou a sentença:

– Vistos os autos…

Vi e não vi; sei e não sei; corra a água ao cimo; deite-se o fogo à queimada; dê-se o laço em nó que não corre, etc. Por tudo isto e em face da plena provado processo constante, condeno o réu na pena de morte, mas dou-lhe cem anos de espera para se arrepender dos seus pecados. Cumpra-se. O Juiz de Barrelas.

E assim se salvou um inocente e ficou à margem de tudo quem salvara a dignidade num corpo a corpo, cada qual com a sua navalha.

in, http://sextobvnp.blogs.sapo.pt/3950.html

Terras do Demo


Vila Nova de Paiva, antigamente designada por Barrelas, e a sua região envolvente ganhou, através do escritor Aquilino Ribeiro o epíteto de Terras do Demo.
"A serra é agreste, primitiva, mas tem carácter, sem dúvida. Comprazes-te em pintar-lhe as virtudes e encantos sem sombras, e não serei eu que te acoime de parcial. As tintas escuras são para o novelista e tens razão. Decerto que eu, ao chamar-lhe Terras do Demo, não quis designá-las por terras do pecado, porque o pecado seja ali mais grado ou revista aspecto especial que não tenha algures. Nada disso. A serra é portuguesa no bem e no mal. Chamei-lhe assim porque a vida ali é dura, pobrinha, castigada pelo meio natural, sobrecarregada pelo fisco mercê de antigos e inconsiderados erros e abusos, porque em poucas terras como esta é sensível o fadário da existência. Só por isto".
(Prefácio de Aquilino Ribeiro ao livro do Pe. Manuel da Gama "Terras do Alto Paiva", 1940)

Auditório Carlos Paredes



O local de realização das Jornadas Educativas do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva será o Auditório Carlos Paredes, gentilmente cedido pela Câmara Municipal.
Para descobrir um pouco mais sobre este espaço visite:

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Inscrições

1ª Fase
Docentes do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva de 4 a 8 de Abril.
Será divulgada brevemente a data de inscrição dos restantes participantes, nomeadamente escolas associadas ao Centro de Formação EduFor e outros.

Arbutus do Demo

Pensar a Educação... 2011

http://www.calameo.com/read/00057795164400a2a2af9?authid=WYEm5tRfNiMY

Formação Creditada

Nome da Acção: Jornadas Educativas Pensar a Educação...2011
Destinatários: Educadores de Infância, Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de Educação Especial
Horas: 15
Nº de créditos: 0,6
Registo nº CCPFC/ACC-66309/11

Regime de Avaliação dos Formandos

Escala de avaliação de 1 a 10 valores, de acordo com a Carta Circular CCPFC-3/2007. A aprovação no curso dependerá da obtenção de classificação igual ou superior a 5 valores e da frequência mínima de 2/3 do total de horas da acção. A avaliação será baseada nos dois itens seguintes:
·  40% - Assiduidade. A contabilização da assiduidade é feita por sessão, através da assinatura de Folha de Registo de Presenças (a falta a qualquer uma das conferências de 1h30 penalizam 0.3 valores, a falta a qualquer uma das conferências de 2h00 penalizam 0.5 valores e a falta à conferência/painel penaliza 0.6 valores).
·   60% - Trabalho. Texto crítico-reflexivo sobre um dos temas abordados durante as Jornadas em que seja focado o seu impacto na prática pedagógica e/ou na formação pessoal. A avaliação do trabalho incidirá sobre a pertinência da análise, a coerência e a correcção formal.